Suado, chorado, Colorado!!!
Boa noite, campeões!



Eu não acreditava no que estava vendo em campo, ao final da primeira etapa.
Uma equipe perdida, uma torcida vaiando, um Beira-Rio triste e estático...

Primeira etapa:
O time entrou em campo nesta tarde ainda sob o efeito da triste derrota na Libertadores e sua subsequente eliminação. Alguns dias de descanso parecem não ter sido suficientemente necessários a fim de redimir o grupo de suas potencialidades.
O adversário, sabendo desta situação, conteve o Inter na marcação e fez valer de sua agressividade, passando a alçar bolas altas à torta e à direita. Numa dessas, um escanteio, o lateral Michel concluiu para os fundos da rede de Muriel e tirou o zero do placar.
E o que eu mais temia se concretizou. O time sentiu. A partir desse momento (e só a partir desse momento, Sr. Maurício Saraiva) a equipe se perdeu, alguns passes fáceis eram uma raridade nos pés do Dátolo e até do Oscar. O torcedor perdeu a paciência com alguns atletas (Dátolo, principalmente) e passou a se manifestar apenas de modo negativo. Não gostei disso. Nessas horas é que precisamos do apoio da torcida. O time sentiu o baque (precisava virar o jogo para garantir a taça) e começou a rifar bolas. Enfim, não haviam mais aproximações, infiltrações, etc...
Segunda etapa:
Dorival coloca D'Alessandro e Dagoberto. Saem Tinga e Dátolo.
O coloradismo, a conduta e personalidade que faltaram ao time no primeiro tempo baixaram na pele do 10 argentino. Nosso maestro ditou o ritmo da partida, chamou para si a responsabilidade, driblou, passou, lançou, chutou. D'Ale gritava em campo, discutia com adversários e juiz, incorporava aquilo que a torcida tanto bradava de fora. A situação mudou radicamente. Desde os primeiros instantes o time pressionou o Caxias em seu próprio campo e as situações de gol foram se somando até que Oscar foi derrubado na área. Pênalti. Pobre Nei, foi escalado para a cobrança.
Quando vi seu semblante, juro que virei a cara para o lado e só escutei o narrador gritando o nome do Paulo Sérgio. Suas pernas estavam com toneladas de responsabilidades... Mas não é certo criticá-lo por isso, o fato dele se sair bem em treinamentos não quer dizer que será frio no calor do jogo. Nessas horas o que vale é o psicológico do atleta e não a qualidade da batida. E Nei, senhores, é um guerreiro.
Aliás, após Dátolo ter perdido o pênalti contra o Flu ele passou a ser um pouco perseguido, sua personalidade o deixou pra baixo e em consequência, seu futebol caiu muito de produção. Mais calma com ele.
Pasmem, voltando ao jogo, o Inter não sentiu tanto o desperdício da penalidade, a pressão continuava cada vez mais forte. Dagoberto também entrou bem (enfim) e era constantemente barrado na base das faltas.
Pressão em cima de pressão e coube ao nosso titularíssimo Sandro Silva empatar o jogo, em um rebote na pequena área. Muito mais do que merecido.
Fabricio, (mais uma boa participação), numa de suas bolas cruzadas, encontrou o testaço indefensável de Damião. E dessa vez o goleiro caxiense não podia fazer mais nada. Bola no fundo das redes e virada no placar.
A essa altura, novamente o adversário já estava esgotado e mesmo após as trocas de Mauro Ovelha, só restava à equipe grená olhar o Inter tocar a bola e fazer valer o seu favoritismo.
Mas em uma última investida, já ao fim da partida, Muriel precisou fazer mais uma grande defesa para manter o escore e garantir o título.
Apito do árbitro e festa no gigante.
O quadragésimo primeiro título gaúcho iria ficar por ali mesmo, no acervo de taças do gigante.
Cito aqui três jogadores extremamente decisivos nessa tarde:

Cito aqui a equipe campeã e que tem tudo para nos trazer o tão sonhado tetra do brasileirão:

Agora tudo para mim é brasileirão.
Teremos times muito mais qualificados à frente, serão vários candidatos ao título, mas só nós temos essa gana pela vitória.
Ou estou enganado?
SEMPRE INTER!!
Julian Colorado
Suado, chorado, Colorado!!!
Reviewed by Redação
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Sem sombras de dúvidas, o Internacional jogou muito bem no segundo tempo. Só precisamos de uma zaga mais forte.
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