Uma palavra? Atitude!!

Alô, irmãos colorados!

Diante de tanta irregularidade do time de 2011 até o momento atual, nos indagamos:

Mas o que falta para esta aeronave decolar de vez e manter um alto vôo?

Ao mesmo tempo somos todos sabedores que temos sim, um bom plantel. Ou já não entendo mais nada do velho esporte bretão.

Um time que nos leva a declarar um amor imensamente inflamável em alguns instantes, para depois nos deixar em estado de alerta e desconfiança, tem que mostrar a sua verdadeira face.

Após vitórias, torcedores enaltecem sua paixão (eu inclusive) e ditam coisas que nos deixam satisfeitos e esperançosos em quaisquer conquistas.

Mas, ao mesmo tempo, quando surgem derrotas, o contrário se estabelece.

Respeito a opinião de todos, afinal vivemos em um país democrático. Mas também não deixo de ficar triste e cabisbaixo com alguns comentários nos meios sociais indagando a postura de certos jogadores (que na verdade nem sempre são culpados), comissão técnica e diretoria.

Haverá de ter algum erro em algum lugar. Eu mesmo me pergunto a todo instante, onde ele está. Não sei se é prematuro condicionar esses agravantes todos à nossa direção pela falta de atitude para com o futebol do clube ou à própria comissão técnica, que passa de heroína a vilã em um curto espaço de tempo.

Precisamos de mais alguns jogadores para a próxima fase? Sim. Destes que chegam, vestem a camisa e saem jogando.

Só assim teremos a inabalável confiança em breves conquistas.

Precisamos de um zagueiro, um ‘xerifão’. Precisamos de um lateral direito para a suplência do Nei (quando este estiver impossibilitado de atuar / para mim ele é um dos melhores na posição no país), e talvez ainda mais um atacante para fazer peso à escalação do Dagoberto, mas um cara para chegar e lotar o Salgado Filho.

Só que agora eu vou falar algo que (quase) todos vão gostar:

Precisaríamos, na minha opinião, de um comandante com uma outra personalidade...

Estou farto desta mesmice à beira do campo. Um semblante vazio, um olhar ao vento, tal qual o Luigi...

Outrora já disse (na postagem de ontem) que meu maior medo, no enfrentamento frente aos cariocas, está no fato deles terem a figura do Abelão.

Esse cidadão, senhores, faz o time jogar na marra. Querem vida boa? Ele não a dará aos seus subordinados.

Os faz tirar ‘leite de pedra’ e é justamente isso que nos falta. Não vejo esta postura no olhar, na prática dos treinamentos e nos depoimentos do Dorival.

O Inter, Sr. Dorival Junior, não é uma equipe árabe, um time africano ou japonês. É uma equipe nascida e vivida aqui neste estado, onde somos fortes, respeitados e bravos por natureza.

Para seu conhecimento, e talvez isso o ajude: somos duas vezes campeões da américa, campeões mundiais, campeões sul americanos, três vezes campeões nacionais (sendo uma vez de forma invicta, feito nunca antes repetido), campeões da Copa do Brasil, setecentas vezes campeões de nosso estado, milhões de vezes à frente de nosso rival em clássicos, enfim, Sr. Dorival, somos campeões de tudo e muito mais.

E queremos muito mais.

Nosso povo nunca se cansará de levantar taças.

Então é chegada a hora da verdade.

Tenho o pressentimento que sua batata está ficando cada vez mais quente. Por diversas vezes defendi seu caráter e profissionalismo aqui nestes meios de comunicação. Mas queremos com urgência uma equipe, uma postura, um time compactado. Temos pressa em obtermos um padrão de jogo.

Tens pouco tempo para fazer valer o seu milionário salário e treinar este time para o enfrentamento perante o Fluminense. Como amostra disso terás o jogo contra o Veranópolis no domingo. Só uma vitória (convincente) poderá apaziguar os ânimos desta nossa massa. Até porque com uma derrota terá cavado seu calvário.

Ainda tens um pouco de crédito pelo que já conquistou em sua breve carreira profissional. Mas que o faça aparecer aqui também.