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Em duelo de gigantes, Inter apenas empata em casa.


Bom dia, senhores!
Tentarei usar nesta postagem o meu lado torcedor, aliado a uma boa dose de prudência.

O Inter empatou em 0x0 em casa, ontem, diante do Fluminense. Como ainda estava no calor do pós-jogo, resolvi deixar para pensar hoje pela manhã na minha leitura do embate. Após ter entrado na net e acompanhar comentários de torcedores sobre a partida, noto que o colorado é, como todo e qualquer outro torcedor, muito imparcial.

Na minha visão o Inter se portou bem, dentro de suas possibilidades de momento. Dorival (aniversariante da noite) fez o que pôde para vencer, haja vista que uma equipe sem os seus principais jogadores naturalmente cai muito em produção. Temo pela precariedade da preparação física dos atletas, que começa a aparecer de maneira assombrosa. Me refiro às lesões. Gás o time está tendo, notem que amassamos o rival em todo o o segundo tempo e não atingimos o nosso propósito em cima de má sorte ou falta de qualidade técnica que os atletas que estavam de fora do jogo certamente iriam agregar. Mas são muitas as indagações sobre o nosso preparador físico. Parece-me que a pré temporada realizada aqui mesmo, em Gramado, foi baseada em força a médio/curto prazo, abstendo-se a questão da massa muscular que pode vir a não aguentar. E isso parece-nos estar acontecendo. Temos vários exemplos a serem dados, em cima de muitos jogadores. D’Ale, Dagoberto, Índio, Nei, Kleber, Tinga e outros padecem seguidamente de contraturas musculares. A carga foi excessiva em janeiro?





Sandro Silva, o melhor em campo





Mas voltando ao jogo, eis minhas avaliações em cima de cada um dos atletas que se puseram em campo na noite de ontem:
Muriel: Novamente mostrou ser um dos melhores da posição no momento. Só foi exigido de modo sério em duas oportunidades no jogo todo, cada uma em cada tempo. Na sua segunda defesa, livrou-nos de uma derrota ressaltando a sua melhor qualidade, a agilidade. Ótimo nas saídas de bola. Atuação perfeita. Nota 8.
Nei: Abaixo dos demais. Força e pouca qualidade. Nota 5.
Índio: O velho combatente de sempre. Anulou Fred e mostrou ser o xerife da zaga. Nota 7.
Moledo: Muito bem nas antecipações. Colaborou e muito para Índio anular o avante carioca e ainda mostrou a habitual garra. Nota 7.
Kléber: Outra aparição leve. Já não é o mesmo de inúmeras jornadas, talvez em função de seu estado físico. Enquanto em campo, algumas tentativas na linha de fundo, mas nada que mereça uma boa nota. Nota 5.
Sandro Silva: Joga muito. O melhor em campo na minha avaliação. Derrotou Deco em TODAS as suas investidas. Foi um carrapato frente ao 10 fluminense, levou a equipe à frente e provou estar em grande fase. Raça e técnica. Não sai mais do time. Nota 9.
Guiñazu: O velho cholo de sempre. Disposição, apoio, passes certos, mas pouca constância no ataque. Mas esse não é o seu propósito de volante. Lhe dou uma nota 7.
Tinga: A mesma raça e determinação de Cholo. Enquanto não cansou, cadenciou o time e esteve em todos os lugares do campo. Diminuiu o ritmo no final, mas fez grande partida. Nota 7.
Dátolo: Não se escondeu, chamou para si a responsabilidade e isso é tremendamente considerável. Esteve em todos os locais do gramado assistindo nosso ataque, cadenciando o meio de campo e ainda arriscou golpes ao gol. Teria uma grande nota, não fosse o fato de perder a penalidade. Assim mesmo, nota 8.
Dagoberto: Senhores, estamos diante de um jogador ‘baleado’, no jargão futebolês. Um poço de qualidade escondido numa poça d’água. Ainda não é o mesmo atleta de anos anteriores. Precisa parar por tempo suficientemente necessário a fim de voltar em forma e em condições de provar a sua titularidade. Nota 5.
Damião: Esteve sozinho (alguma novidade nisso?) durante todo o jogo brigando com o Gun e o Anderson. É perigosíssimo, abriu espaços, lutou nos dois campos de jogo e fez o que dele se esperava, menos o gol. Nota 7.
Fabrício: Apoio por diversas vezes e cruzou muitas bolas na área, nenhuma em boas condições de cabeceio. Esforçado. Nota 6.
Jajá: Uma boa canhota, apesar de ser um jogador lento. Sua entrada em campo mudou o panorama da partida e o Inter foi para cima. Deveria ter arriscado seus potentes chutes e não encontrou espaço para isso. Nota 7.
Jô: Entrou no fim da partida para auxiliar Damião nas bolas altas. Quase fez o seu com um chute na trave. Entrou bem. Nota 6.
Dorival: Aniversariante, fez o possível. Deveria ter colocado o Jô um pouco antes, e talvez a entrada do João Paulo na vaga do Dátolo. Ficamos sem armador. Nota 6.
Torcida: Apoiou como sempre. Cantou, gritou e fez valer o seu legado. Nota 8.
Estamos pelo jogo da volta. Temos 14 dias para o próximo confronto. Espero que até lá o DM do Inter deixe todos os profissionais em condições de jogo, afinal todos serão importantíssimos.
Em duelo de gigantes, imprensa, não há favorito.
Não foi o resultado esperado, mas pensando bem, foi ótimo não termos levado gol. O faremos lá, certamente.




Uma última notinha: Rafael Sobis perdeu uma grande chance de ficar quieto na chegada do Flu em Porto Alegre, quando na oportunidade salientou que comemoraria gol em cima do Inter. Era um ídolo de todos. Caiu muito em meu conceito e tenho certeza, no de muitos de vocês. Mereceu todas as vaias.




Uma ótima quinta-feira a todos.
SEMPRE INTER!!
Julian Colorado
Em duelo de gigantes, Inter apenas empata em casa. Em duelo de gigantes, Inter apenas empata em casa. Reviewed by Redação on 05:57 Rating: 5

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