Inter no campo de batalha

Galera colorada, bom dia!

Inter no Peru.

A delegação já se faz presente no país e em Chiclayo (cidade onde se realizará o jogo de amanhã).

Dois fatos me chamam a atenção no momento: Inesperadamente Guiña estará pela primeira vez na reserva e Jô ganha a única (e última) chance de participar do grupo selecionado para uma partida.

Minha gente, a ‘peleia’ na grama sintética é de extrema importância para nosso futuro na competição. Com uma vitória, podemos até fechar a participação nesta primeira fase como primeiros do grupo (o Santos precisará perder em casa), mas isso é um tanto improvável. Com um empate, podemos também assegurar a passagem. Com uma derrota (sai Zica), dependemos de resultados paralelos.

Mas esta terceira opção não passa na minha cabeça e nem da de vocês.

Notei que todos os prognósticos do embate ficaram em cima do gramado sintético e das condições do vento no estádio. Mas que o grupo não esqueça que estará enfrentando outros 11 atletas, que mesmo sendo inferiores tecnicamente, estarão jogando em sua casa e com a força de sua (pouca?) torcida. O futebol é muito perigoso e nos prega surpresas desde sua criação.

Sem surpresas, é vitória fácil. Basta fazer valer nossa camisa, nossa experiência em torneios internacionais e a mística da camisa vermelha que amedronta a todos e em qualquer ‘cancha’ a ser disputada uma partida.

Estou ansioso também, para ver o D’Ale ao lado do Dátolo.

São dois ‘baita’ jogadores.

São características diferentes para a mesma perna canhota. Um cadencia, é o maestro e ídolo maior da equipe. O outro acaba de chegar e está em ótima fase, largando seus ‘petardos’ de fora da área (até o Vítor já saboreou este petisco). Espero que eles se completem em campo e o time esteja compactado para superar as dificuldades de se jogar em um campo de jogo diferente.

Mas não tenho medo. Já estive mais receoso, estou falando de 2010, na oportunidade em que estivemos em Guadalajara para enfrentar o Chivas na mesma condição. O resultado? Uma das maiores apresentações do Inter em todos os tempos. Naquela ocasião saímos atrás (como não lembrar o fato do Renan?). Mas com coragem, cabeça e nossa qualidade, empatamos, viramos o jogo e demos um show de bola nos mexicanos. Inesquecível.

Que a nossa jornada de amanhã também a seja. Que despertemos o lendário Rolo Compressor e esmaguemos o escrete peruano.

Quem é colorado sabe do que estou falando.

Milhões de colorados na expectativa, Jesus em campo e Deus na torcida.

Dará Inter, de novo.

Alguém com dúvidas disso?

E que venha o adversário da próxima fase.

SEMPRE INTER!!

Julian Colorado